quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

uma antropóloga na cozinha

Entrei na faculdade de ciências sociais aos 27 anos, já mãe de uma menina de 6 e ao concluir tive o privilégio de fazer o mestrado em antropologia, pegando a trilha da antropologia urbana, estudando os camelôs. "A pista e o camelódromo: o cotidiano dos camelôs no Centro do Rio" é o título da dissertação que defendi no PPGAS - Museu Nacional. Depois de um intervalo de 3 anos volto ao Museu Nacional para cursar o doutorado e realizo  um estudo de comunidade na região Alto (rio) Paranaíba, onde morei com duas famílias de pequenos agricultores no interior do estado de Minas Gerais. A experiência no trabalho de campo foi essencialmente nas cozinhas das duas fazendas, o que definiu os rumos da pesquisa "Casa, comida e criação no Alto Paranaíba".  Infelizmente tive que interromper a escrita da tese em 2013 por motivos de saúde. A saúde vai bem e em breve retornarei ao doutorado. Enquanto isso, estou me profissionalizando em cozinheira pelo Senac-RJ e estou muito encantada com o mundo da cozinha profissional e da gastronomia.

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